Olá
pessoal, tudo bem? Desculpem, mas esta postagem ficou muuuuuito grande. Tenham paciência.
Hoje, não
falarei de origami........sei lá, talvez até fale, mas o principal é sobre um
curso que acabei de fazer. Assim, peço novamente desculpas por demorar a postar, mas meus
últimos dias foram...........intensos!
Não vou
falar exatamente sobre o curso em si, pois acho que não tem muito a ver, mas
falarei de alguns "insites" e opiniões super interessantes,
válidos para a nossa vida pessoal e profissional.
Não quero
ser a "voz da verdade" e nem dizer que essas posições são absolutas
(já dizia Dalai Lama: tudo é relativo, nada é absoluto). Entendo que na vida
(pessoal e profissional) temos que ser tolerantes, mas saber manter nossas
posições quando em prol de um bem comum. Então, desculpe-me aqueles que por
qualquer razão não concordarem com o que escrevo a seguir. Faço um contive a
todos: vamos refletir antes de agir. Ok, vamos começar?!
Tem um
texto (desculpe, mas não lembro de quem) sobre motivação que diz mais ou menos
assim: "ninguém motiva ninguém. O
bom gerente e/ou o bom líder devem criar maneiras/situações para manter sua
equipe motivada. Esse é o verdadeiro segredo".
Achei
super interessante, pois em tudo que é curso e palestra a gente sempre escuta: “temos
que motivar nossa equipe” ou coisas desse tipo. Quando na realidade, uma pessoa
não consegue motivar, ou mudar, outra, sem que essa última esteja querendo isso
(afinal, a aprendizagem é uma porta que se abre por dentro). Essa nova
abordagem (nova para mim) quebrou alguns paradigmas pessoais. Além disso, o
pensador ainda mostra a parte mais difícil que é manter as pessoas motivadas. Por
favor, reflitamos.........
Uma
participante do curso disse o seguinte: "ser ruim e infeliz (para os
outros) é muito simples, basta nada fazer. Ser do bem e feliz é uma luta
ingrata, tem que fazer muito. Porque o primeiro pensamento de um ser humano
sobre outro é, infelizmente, difamatório". Profundo e forte, né?! Mas,
para mim, faz muito sentido. Quantas vezes a primeira imagem na mente das
pessoas (e nossas também), sobre a atitude de uma outra, é ruim e negativa?
Creio que infelizmente na maioria das vezes. Principalmente quando essa atitude
nos afeta profissionalmente e/ou pessoalmente. Por favor, reflitamos.........
O assunto
agora já é manjado em muitos cursos e palestras, mas quero colocá-lo aqui pois
acho fundamental. O tal do "bom senso".
Desculpem-me,
mas essas duas palavrinhas me tiram do sérios, às vezes. Quando alguém me diz:
"precisamos ter bom senso" ou "foi falta de bom senso"
etc., sempre me vem à mente as seguintes perguntas: "bom senso de
quem?"; "o meu bom senso, ou o teu bom senso?". Porque às vezes
o bom senso de um é um mal senso para outro.
Nem
sempre (e a experiência muitas vezes prova isso) o bom senso de uma pessoa é a
melhor resposta para um problema que atinge várias outras pessoas.
Historicamente, há relatos de grandes ditadores que utilizaram seus devidos
"bons sensos" em prol de uma sociedade, mas causaram danos terríveis
e irreversíveis à sua sociedade e à outras.
Entendemos
que o mais interessante e aplicável seria utilizarmos o tal do "senso
comum", pois pelo menos subentende-se que ele é derivado de vários bons
sensos individuais, mas acordados e aceitos por um grupo de pessoas. O senso
comum seria a compilação de valores (bons, é claro!) morais aceitos por uma
determinada sociedade ou grupo. Aí sim, a decisão baseada em um senso comum,
para aquela sociedade ou grupo, seria a mais correta e beneficiaria a tal
sociedade ou grupo. Por favor, reflitamos........
Ah! E
quando falo em sociedade ou grupo, refiro-me à qualquer grupo mesmo. Até um
grupo de origamistas........
O próximo
assunto também já é muito falado e comentado em cursos e palestras. Senhoras e
senhores, agora é a vez do EU!
Bom, vou
começar pegando pesado. Sabemos que a única certeza da vida é a morte! E
sabemos que morremos sozinhos, por mais que estejam todos os entes queridos em
volta, a "passagem" é uma viagem solitária. Sim, é muito forte! Mas é
real!
Apesar
disso, apesar de que a única certeza é a de que morreremos e que morreremos
sozinhos, esse é apenas um instante..........crucial e para alguns definitivo!
Mas, apenas um instante de nossas vidas. Seria o ponto sem retorno, nesta vida
atual. Não que nos outros instantes a gente pode voltar no tempo, isso não!,
mas podemos recomeçar.
Bom,
voltando ao assunto, o EU! (isso mesmo, tudo em maiúsculo e seguido de ponto de
exclamação) é muito forte e presente em nossas vidas. Tudo conspira, em geral,
a favor da formação do EU!. Há pessoas que são educadas e instruídas de maneira
diferente da maneira tradicional família/escola capitalista/competitiva. Sim,
sei, mas não é a grande maioria. E esse trecho é voltado para essa maioria (na
qual me incluo, viu?!).
Bom, a
gente nasce, vive, trabalha, ama, dorme, educa, estuda etc. etc. etc. com
pessoas. Outras pessoas semelhantes ou totalmente diferentes. Pessoas com
mesmos e outros valores, culturas, educação, instrução, problemas, defeitos,
virtudes............ou seja, pessoas como nós, com coisas boas e coisas não tão
boas. Gente como a gente. E aí é que temos que refletir: temos que esquecer um
pouco o EU! (EU! faço assim; EU! quero assim; EU! mando; EU! EU! EU!.....) e
pensarmos mais no NÓS (Nós fazemos; nós queremos dessa forma; nós
decidimos........).
Sei lá,
pode ser algo assim: EU! faço assim, mas NÓS podemos fazer mais e melhor.
Ou: EU!
quero assim, mas o grupo (NÓS) deseja diferente.
Ou: EU!
penso que o melhor é dessa forma. Ok, mas, na sinceridade, reflita é melhor
para o grupo mesmo, ou melhor (ou mais adequado) para mim?!
É
isso! Que essas contribuições nos ajudem a atingirmos o nosso principal
objetivo: sermos felizes.
Tenhamos
uma excelente semana e tudo de bom.
PS:
Ah! O origami. Nos intervalos, ensinei algumas pessoas a dobrarem o tsuru. A pedidos, usamos os padrões com kanji que nós fizemos no ano passado. Para quem quiser rever a postagem, basta clicar AQUI.