"Preocupemo-nos mais com a nossa consciência do que com a nossa reputação, pois a nossa consciência é o que nós somos e a nossa reputação é o que os outros pensam sobre nós. E o que eles pensam é único e exclusivamente problema deles".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Reflexão e Ação.

Olá pessoal, tudo bem? Desculpem, mas esta postagem ficou muuuuuito grande. Tenham paciência.

Hoje, não falarei de origami........sei lá, talvez até fale, mas o principal é sobre um curso que acabei de fazer. Assim, peço novamente desculpas por demorar a postar, mas meus últimos dias foram...........intensos!

Não vou falar exatamente sobre o curso em si, pois acho que não tem muito a ver, mas falarei de alguns "insites" e opiniões super interessantes, válidos para a nossa vida pessoal e profissional.

Não quero ser a "voz da verdade" e nem dizer que essas posições são absolutas (já dizia Dalai Lama: tudo é relativo, nada é absoluto). Entendo que na vida (pessoal e profissional) temos que ser tolerantes, mas saber manter nossas posições quando em prol de um bem comum. Então, desculpe-me aqueles que por qualquer razão não concordarem com o que escrevo a seguir. Faço um contive a todos: vamos refletir antes de agir. Ok, vamos começar?!

Tem um texto (desculpe, mas não lembro de quem) sobre motivação que diz mais ou menos assim: "ninguém motiva ninguém. O bom gerente e/ou o bom líder devem criar maneiras/situações para manter sua equipe motivada. Esse é o verdadeiro segredo".

Achei super interessante, pois em tudo que é curso e palestra a gente sempre escuta: “temos que motivar nossa equipe” ou coisas desse tipo. Quando na realidade, uma pessoa não consegue motivar, ou mudar, outra, sem que essa última esteja querendo isso (afinal, a aprendizagem é uma porta que se abre por dentro). Essa nova abordagem (nova para mim) quebrou alguns paradigmas pessoais. Além disso, o pensador ainda mostra a parte mais difícil que é manter as pessoas motivadas. Por favor, reflitamos.........

Uma participante do curso disse o seguinte: "ser ruim e infeliz (para os outros) é muito simples, basta nada fazer. Ser do bem e feliz é uma luta ingrata, tem que fazer muito. Porque o primeiro pensamento de um ser humano sobre outro é, infelizmente, difamatório". Profundo e forte, né?! Mas, para mim, faz muito sentido. Quantas vezes a primeira imagem na mente das pessoas (e nossas também), sobre a atitude de uma outra, é ruim e negativa? Creio que infelizmente na maioria das vezes. Principalmente quando essa atitude nos afeta profissionalmente e/ou pessoalmente. Por favor, reflitamos.........

O assunto agora já é manjado em muitos cursos e palestras, mas quero colocá-lo aqui pois acho fundamental. O tal do "bom senso".

Desculpem-me, mas essas duas palavrinhas me tiram do sérios, às vezes. Quando alguém me diz: "precisamos ter bom senso" ou "foi falta de bom senso" etc., sempre me vem à mente as seguintes perguntas: "bom senso de quem?"; "o meu bom senso, ou o teu bom senso?". Porque às vezes o bom senso de um é um mal senso para outro.

Nem sempre (e a experiência muitas vezes prova isso) o bom senso de uma pessoa é a melhor resposta para um problema que atinge várias outras pessoas. Historicamente, há relatos de grandes ditadores que utilizaram seus devidos "bons sensos" em prol de uma sociedade, mas causaram danos terríveis e irreversíveis à sua sociedade e à outras.

Entendemos que o mais interessante e aplicável seria utilizarmos o tal do "senso comum", pois pelo menos subentende-se que ele é derivado de vários bons sensos individuais, mas acordados e aceitos por um grupo de pessoas. O senso comum seria a compilação de valores (bons, é claro!) morais aceitos por uma determinada sociedade ou grupo. Aí sim, a decisão baseada em um senso comum, para aquela sociedade ou grupo, seria a mais correta e beneficiaria a tal sociedade ou grupo. Por favor, reflitamos........

Ah! E quando falo em sociedade ou grupo, refiro-me à qualquer grupo mesmo. Até um grupo de origamistas........

O próximo assunto também já é muito falado e comentado em cursos e palestras. Senhoras e senhores, agora é a vez do EU!

Bom, vou começar pegando pesado. Sabemos que a única certeza da vida é a morte! E sabemos que morremos sozinhos, por mais que estejam todos os entes queridos em volta, a "passagem" é uma viagem solitária. Sim, é muito forte! Mas é real!

Apesar disso, apesar de que a única certeza é a de que morreremos e que morreremos sozinhos, esse é apenas um instante..........crucial e para alguns definitivo! Mas, apenas um instante de nossas vidas. Seria o ponto sem retorno, nesta vida atual. Não que nos outros instantes a gente pode voltar no tempo, isso não!, mas podemos recomeçar.

Bom, voltando ao assunto, o EU! (isso mesmo, tudo em maiúsculo e seguido de ponto de exclamação) é muito forte e presente em nossas vidas. Tudo conspira, em geral, a favor da formação do EU!. Há pessoas que são educadas e instruídas de maneira diferente da maneira tradicional família/escola capitalista/competitiva. Sim, sei, mas não é a grande maioria. E esse trecho é voltado para essa maioria (na qual me incluo, viu?!).

Bom, a gente nasce, vive, trabalha, ama, dorme, educa, estuda etc. etc. etc. com pessoas. Outras pessoas semelhantes ou totalmente diferentes. Pessoas com mesmos e outros valores, culturas, educação, instrução, problemas, defeitos, virtudes............ou seja, pessoas como nós, com coisas boas e coisas não tão boas. Gente como a gente. E aí é que temos que refletir: temos que esquecer um pouco o EU! (EU! faço assim; EU! quero assim; EU! mando; EU! EU! EU!.....) e pensarmos mais no NÓS (Nós fazemos; nós queremos dessa forma; nós decidimos........).

Sei lá, pode ser algo assim: EU! faço assim, mas NÓS podemos fazer mais e melhor.

Ou: EU! quero assim, mas o grupo (NÓS) deseja diferente.

Ou: EU! penso que o melhor é dessa forma. Ok, mas, na sinceridade, reflita é melhor para o grupo mesmo, ou melhor (ou mais adequado) para mim?!

É isso! Que essas contribuições nos ajudem a atingirmos o nosso principal objetivo: sermos felizes.

Tenhamos uma excelente semana e tudo de bom.

PS: Ah! O origami. Nos intervalos, ensinei algumas pessoas a dobrarem o tsuru. A pedidos, usamos os padrões com kanji que nós fizemos no ano passado. Para quem quiser rever a postagem, basta clicar AQUI.